25.8.05

Liebe geht durch den Magen


Who knows me, knows that I love to cook. I don't get tired of cooking, even if it's on a daily basis. But it has to be a creative process. Don't ask me to just fry a burger. (Yes, I admit, I've got to daughters who fancy burgers and fries from time to time, as most any kid does, so sometimes I have to do it.) Even if you are in a hurry and you've only got a few minutes to prepare a meal, you might just cook some ready-made tortellini, or you might cook those tortellini, fry some thin slices of garlic in a little olive oil, pour it over the pasta with some fine herbs, make a lettuce-tomato-mozzarella-rocket-salad with oregano, olive oil and aceto balsamico, open a bottle of nice red wine, and in the wink of an eye you've turned fast food into a fabulous italian meal.
What fascinates me most about cooking is how over the centuries human creativity has produced so many different dishes with only a limited number of possible ingredients, making each into a cultural expression of a region or a people. Many dishes were invented out of necessity, because some ingredient wasn't available or couldn't be used for some reason, and people were forced to improvise. And then there are all those different tastes and spices in the world and the almost endless possibilities of combining them.
If we look at what is called the mediterranean kitchen, for example, we notice that the ingredients used are practically the same all around the mediterranean sea and still dishes are so unique in each country.
The other day my wife suggested, looking at what was left in the fridge, for me to cook some spaghetti bolonese, but as it turned out there was to little beef and to little tomatoes.
After a little consideration and after consulting some recipes, I decided to do an arabic/moroccan dish: olive oil, onions and garlic (this is the cornerstone) , the beef cut into little pieces, the hashed tomatoes, chickpeas and zucchini, and, what really makes the difference: harissa, coriander, cumin and a little bit of cinnamon; Instead of the pasta I prepared some couscous. Not even my daughter Rita, who is quite picky about food, remembered to complain.…
With the same ingredients, varying only slightly the cooking procedures and the spices used, it could have become an italian, french, turkish or middle eastern dish. Cultural diversity is something fascinating. I propose: Achieve World peace through exchanging recipes!

24.8.05

Passatempo

Alegrias de Verão - Sommer Freuden - Summer Fun




10.8.05

A indústria dos incêndios

A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.

José Gomes Ferreira
Sub-director de Informação SIC
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Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.

Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?

Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?

Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?

Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?

Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.

Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...

Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?

Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.

Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.

Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.

José Gomes Ferreira

2.8.05

Que bom que é estar de volta!

Como podem comprovar pelas fotos:
O tempo esteve miserável.
As praias não prestam.
A paisagem é feia.

Para nem falar do resto!
(água fria, comida má, diversão zero,...)
Só nos apetecia voltar para casa o mais depressa possível.

Calpe












Villa Joyosa

Alicante








...e o pessoal a não
gostar nada das férias...