Alfama - é fácil de amar!
Alfama
Foi duro. Mesmo! Na Alfama até às tantas e trabalhar na Segunda. Pois! Lá por Azeitão, onde trabalho, não foi feriado. Foram poucas, muito poucas horas de sonho. Mas valeu a pena. Valeu mesmo a pena! Um passeio do Cais de Sodré até ao Campo das Cebolas, evitando os restaurantes sobrelotados e as Sardinhas a um Euro e meio, abastecendo nos sítios com as imperiais mais baratas e nos barracões com empregados com nega a matemática - foi um bom começo!
Depois subindo pelas ruas da Alfama, sem rumo certo, mas sempre a subir! Parando em cada esquina para uma ginjinha, mais uma imperial ou um copo de sangria, vendidos pela porta ou pela janela duma casa particular, ou num balcão improvisado qualquer. Umas colunas viradas para a rua convidam para um pé de dança – o que faz mais sede… A gente bem disposta, a aproveitar o negócio, mas sem exageros, nem a tentar enganar ninguém – e com um pouquinho de jeito para a negociata ainda se arranjava um desconto ou um copito extra. O ambiente das ruas, da luz e das cores e das pessoas a fazer a festa. Fora alguns pontos de referência com grandes aglomerações de gente a causar engarrafamentos, até se circulava bem e, depois de ter chegado às portas do castelo (mesmo assim obrigatório), voltamos a descer, sem rumo certo, mas sempre a descer. Mais umas paragens pelo caminho… e no fim uma boleia de quem não bebeu a garantir um fim seguro à festa. E tudo isto não teria valido nada sem a companhia certa! Obrigado a todos. Obrigado Lisboa. Obrigado Santo António (que certamente não queria ter nada a haver com tudo isto…). Foi uma noite memorável!
1 Comments:
Agora confessa, na Áustria não há nada disto, pois não?!
Vivó Santo António, vivó São João...
Abraço,
Rogério Charraz
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